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O viver e o comer pelos becos, travessas e ruas do nosso passado

  • Foto do escritor: Livraria Candeeiro
    Livraria Candeeiro
  • 3 de fev.
  • 3 min de leitura


Mediação e curadoria:

Rafaela Basso


A proposta do curso é realizar uma incursão pela história da comida de rua do nosso passado. O que se comia nas ruas das cidades brasileiras de outrora? Quem comia nas ruas? Quem e como se cozinhava nesses espaços? São algumas das perguntas que o curso pretende responder. A cidade de São Paulo será o palco escolhido para aprofundar algumas problemáticas  tendo em vista explicar a dinâmica envolvida desde a produção, passando pela circulação e até o consumo dos gêneros alimentícios não só nas ruas, mas nos diferentes espaços públicos de antigamente. 



Data: 3 encontros em ABRIL nos dias: 02/04, 09/04 e 16/04

Horário: das 19h às 21h

Local: Presencial na Livraria Candeeiro R. Dr Vieira Bueno, 170 | Cambuí - Campinas, SP


Valor: R$375,00/total




Apresentação:

O curso pretende apresentar uma análise, a partir da abordagem da história da alimentação, do desenvolvimento dos hábitos de comer fora de casa na história da cidade de São Paulo, nos séculos XVIII e XIX. A proposta é apresentar quem estava nas ruas e o significado desses espaços para aqueles que por elas transitavam diariamente. Ao mostrar a relação da alimentação com determinadas configurações de espaço, procuramos nos aproximar do pequeno comércio ambulante desenvolvido nas ruas de São Paulo, responsável por matar a fome e a sede das pessoas que circulavam pelas ruas da cidade. 

Ao longo das três aulas, mostraremos as influências das quitandeiras, em sua maioria, mulheres negras escravizadas, na organização deste setor, bem como de outros agentes envolvidos nestas atividades. A cidade de São Paulo será o palco escolhido para aprofundar algumas problemáticas importantes tendo em vista explicar a dinâmica envolvida desde a produção, passando pela circulação e até o consumo dos gêneros alimentícios não só nas ruas, mas nos diferentes espaços públicos da cidade de antigamente. O período compreendido pelo curso nos deixará diante de uma cidade em constante transformação, na qual pôde-se observar o nascimento e a diversificação de novas práticas cotidianas.




Sobre a mediadora: 

Rafaela Basso é historiadora da Universidade Estadual de Campinas. É graduada em História pela Unicamp, com mestrado e doutorado em História pela mesma instituição. É autora dos livros A cultura alimentar paulista: uma civilização do milho? 1650-1750 (Alameda, 2015) e Entre tabuleiros, balcões e fogões: um estudo sobre a alimentação de rua na cidade de São Paulo. (1765-1834). (Alameda, 2022). Tem vários artigos e capítulos de livros publicados na área de história da alimentação. Foi professora no curso de Pós-Graduação “Gastronomia: História e Cultura” no Centro Universitário Senac-SP. Atualmente, desenvolve pesquisa de pós-doutorado intitulada “Alimentação paulistana portas adentro: Novas práticas alimentares e espaço doméstico na cidade de São Paulo (1810-1870)” no Museu Paulista/USP.



Contato:

Instagram: @rafaelabasso28 E-mail: rafaelabasso28@gmail.com





Bibliografia: 

(10% de desconto nas compras dos livros na Candeeiro)

ALGRANTI, Leila Mezan. “Famílias e vida doméstica”. in SOUZA, Laura de Mello e (org.) Cotidiano e vida privada na América Portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. (Coleção História da Vida Privada no Brasil, v.1)

BASSO, Rafaela. A cultura alimentar paulista: uma civilização do milho? (1650-1750). São Paulo: Alameda, 2014.

______________. Entre tabuleiros, balcões e fogões: Um estudo sobre a alimentação de rua na cidade de São Paulo (1765-1834). São Paulo: Alameda, 2022.

CAMARA CASCUDO, Luís da. História da alimentação no Brasil. 4a ed. São Paulo: Global, 2017.

DIAS, Maria Odila Leite da Silva.  Quotidiano e poder em São Paulo no século XIX. São Paulo: Brasiliense, 1984. 

FLANDRIN Jean Louis e MONTANARI, Massimo. História da alimentação. Trad.Luciano Vieira Machado e Guilherme Teixeira. São Paulo: Estação Liberdade, 1998.

GRAHAM, Richard. Alimentar a cidade: das vendedoras de rua à reforma liberal (Salvador, 1780-1860). Tradução Berilo Vargas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

MINTZ, Sidney Tasting food, tasting freedom:  excursions into eating, culture, and the past. Boston: Beacon Press, 1996.

MONTANARI, Massimo. Comida como cultura. 2ª ed. Tradução Letícia Martins de Andrade.  São Paulo: Editora do Senac, 2008.

PANTOJA, Selma. “Conexões e identidades de gênero no caso Brasil e Angola. Séculos XVIII- XIX”. in X Congresso Internacional Cultura, Poder e Tecnologia: África e Ásia face à Globalização, 2001a.

_________________. “A dimensão atlântica das quitandeiras”. in FURTADO, Júnia Ferreira (org.) Diálogos oceânicos: Minas Gerais e as novas abordagens para uma história do império ultramarino português. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2001b.

SAMPER, María de los Ángeles Perez. “Espacios e prácticas de sociabilidad en el siglo XVIII: tertulias, refrescos y cafés de Barcelona”. Cuadernos de Historia Moderna, n.26, p.11-55, 2001.






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